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sábado, 25 de abril de 2020

segunda-feira, 20 de abril de 2020


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Atualização diária  20 de abril de 2020
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Já, a reencarnação, um dos pilares da Doutrina Espírita, é uma realidade já proclamada por muitos homens da ciência. Quanto aos padrões morais a ...
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sexta-feira, 17 de abril de 2020

ADOLFO BEZERRA DE MENEZES

ADOLFO BEZERRA DE MENEZES Apontamentos biobibliográficos Adolfo Bezerra de Menezes Cavalcanti nasceu em 29 de agosto de 1831 na fazenda Santa Bárbara, no lugar chamado Riacho das Pedras, município cearense de Riacho do Sangue, hoje Jaguaretama, estado do Ceará. Descendia Bezerra de Menezes de antiga família, das primeiras que vieram ao território cearense. Seu avô paterno, o coronel Antônio Bezerra de Souza e Menezes tomou parte da Confederação do Equador, e foi condenado à morte, pena comutada em degredo perpétuo para o interior do Maranhão, e que não foi cumprida porque o coronel faleceu a caminho do desterro, sendo seu corpo sepultado em Riacho do Sangue. Seus pais, Antônio Bezerra de Menezes, capitão das antigas milícias e tenente-coronel da Guarda Nacional, desencarnou em Maranguape, no dia 29 de setembro de 1851, de febre amarela; a mãe, Fabiana Cavalcanti de Alburquerque, nascida em 29 de setembro de 1791, desencarnou em Fortaleza, aos 91 anos de idade, perfeitamente lúcida, em 5 de agosto de 1882. Desde estudante, o itinerário de Bezerra de Menezes foi muito significativo. Em 1838, no interior do Ceará, conheceu as primeiras letras, em escola da Vila do Frade, estando à altura do saber de seu mestre em 10 meses. Já na Serra dos Martins, no Rio Grande do Norte, para onde se transferiu em 1842 com a família, por motivo de perseguições políticas, aprendeu latim em dois anos, a ponto de substituir o professor. Em 1846, já em Fortaleza, sob as vistas do irmão mais velho, o Dr. Manoel Soares da Silva Bezerra, conceituado intelectual e líder católico, efetuou os estudos preparatórios, destacando-se entre os primeiros alunos do tradicional Liceu do Ceará. Bezerra queria tornar-se médico, mas o pai, que enfrentava dificuldades financeiras, não podia custear-lhe os estudos. Em 1851, aos 19 anos, tomou ele a iniciativa de ir para o Rio de Janeiro, a então capital do Império, a fim de cursar medicina, levando consigo a importância de 400 mil réis, que os parentes lhe deram para ajudar na viagem. No Rio de Janeiro, ingressou, em 1852, como praticante interno no Hospital da Santa Casa de Misericórdia. Para poder estudar, dava aula de filosofia e matemática. Doutorou-se em 1856 pela Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro. Em março de 1857, solicitou sua admissão no Corpo de Saúde do Exército, sentando praça em 20 de fevereiro de 1858, como cirurgião tenente. Ainda em 1857, candidatou-se ao quadro dos membros titulares da Academia Imperial de Medicina com a memória "Algumas considerações sobre o cancro, encarado pelo lado do seu tratamento", sendo empossado em sessão de 1º de junho. Nesse mesmo ano, passou a colaborar na "Revista da Sociedade Físico-Química". Em 6 de novembro de 1858, casou-se com a Sra. Maria Cândida de Lacerda, que desencarnou no início de 1863, deixando-lhe um casal de filhos. Em 1859 passou a atuar como redator dos "Anais Brasilienses de Medicina", da Academia Imperial de Medicina, atividade que exerceu até 1861. Em 21 de janeiro de 1865, casou-se, em segunda núpcias com Dona Cândida Augusta de Lacerda Machado, irmã materna de sua primeira esposa, com quem teve sete filhos. Já em franca atividade médica, Bezerra de Menezes demonstrava o grande coração que iria semear, até o fim do século, sobretudo entre os menos favorecidos da fortuna, o carinho, a dedicação e o alto valor profissional. Foi justamente o respeito e o reconhecimento de numerosos amigos que o levaram à política, que ele, em mensagem ao deputado Freitas Nobre, seu conterrâneo e admirador, definiu como “a ciência de criar o bem de todos”. Elegeu-se vereador para Câmara Municipal do Rio de Janeiro em 1860, pelo Partido Liberal. Quando tentaram impugnar sua candidatura, sob a alegação de ser médico militar, demitiu-se do Corpo de Saúde do Exército. Na Câmara Municipal, desenvolveu grande trabalho em favor do “Município Neutro” e na defesa dos humildes e necessitados. Foi reeleito com simpatia geral para o período de 1864-1868. Não se candidatou ao exercício de 1869 a 1872. Em 1867, foi eleito deputado-geral (correspondente hoje a deputado federal) pelo Rio de Janeiro. Dissolvida a Câmara dos Deputados em 1868, com a subida dos conservadores ao poder, Bezerra dirigiu suas atividades para outras realizações que beneficiassem a cidade. Em 1873, após quatro anos afastados da política, retomou suas atividades, novamente como vereador. Em 1878, com a volta dos liberais ao poder, foi novamente eleito à Câmara dos Deputados, representando o Rio de Janeiro, cargo que exerceu até 1885. Neste período, criou a Companhia de Estrada de Ferro Macaé a Campos, que veio proporcionar-lhe pequena fortuna, mas que, por sua vez, foi também o sorvedouro dos seus bens, deixando-o completamente arruinado. Em 1885, atingiu o fim de suas atividades políticas. Bezerra de Menezes atuou 30 anos na vida parlamentar. Outra missão o aguardava, esta mais nobre ainda, aquela de que o incumbira Ismael, não para o coroar de glórias, que perecem, mas para trazer sua mensagem à imortalidade. O Espiritismo, qual novo maná celeste, já vinha atraindo multidões de crentes, a todos saciando na sua missão de consolador. Logo que apareceu a primeira tradução brasileira de “O Livro dos Espíritos”, em 1875, foi oferecido a Bezerra de Menezes um exemplar da obra pelo tradutor, Dr. Joaquim Carlos Travassos, que se ocultou sob o pseudônimo de Fortúnio. Foram palavras do próprio Bezerra de Menezes, ao proceder a leitura de monumental obra: “Lia, mas não encontrava nada que fosse novo para meu espírito, entretanto tudo aquilo era novo para mim [...]. Eu já tinha lido ou ouvido tudo o que se achava no Livro dos Espíritos [...]. Preocupei-me seriamente com este fato maravilhoso e a mim mesmo dizia: parece que eu era espírita inconsciente, ou mesmo, como se diz vulgarmente, de nascença”. Contribuíram também, para torná-lo um adepto consciente, as extraordinárias curas que ele conseguiu, em 1882, do famoso médium receitista João Gonçalves do Nascimento. Mais que um adepto, Bezerra de Menezes foi um defensor e um divulgador da Doutrina Espírita. Em 1883, recrudescia, de súbito, um movimento contrário ao Espiritismo e, naquele mesmo ano, fora lançado por Augusto Elias da Silva o “Reformador”, órgão oficial da Federação Espírita Brasileira e o periódico mais antigo do Brasil, ainda em circulação. Elias da Silva consultava Bezerra de Menezes sobre as melhores diretrizes a seguir em defesa dos ideais espíritas. O venerável médico aconselhava-o a contrapor-se ao ódio, o amor, e a agir com discrição, paciência e harmonia. Bezerra não ficou, porém, no conselho teórico. Com as iniciais A. M., principiou a colaborar com o “Reformador”, emitindo comentários judiciosos sobre o Catolicismo. Fundada a Federação Espírita Brasileira em 1884, Bezerra de Menezes não quis inscrever-se entre os fundadores, embora fosse amigo de todos os diretores e sobremaneira, admirado por eles. Embora sua participação tivesse sido marcante até então, somente em 16 de agosto de 1886, aos 55 anos de idade, Bezerra de Menezes, perante grande público, em torno de 1.500 a 2.000 pessoas, no salão de Conferência da Guarda Velha, em longa alocução, justificou a sua opção definitiva de abraçar os princípios da consoladora doutrina. Daí por diante Bezerra de Menezes foi o catalisador de todo o movimento espírita na Pátria do Cruzeiro, exatamente como preconizara Ismael. Com sua cultura privilegiada, aliada ao descortino de homem público e ao inexcedível amor ao próximo, conduziu o barco de nossa doutrina por sobre as águas atribuladas pelo iluminismo fátuo, pelo cientificismo presunçoso, que pretendia deslustrar o grande significado da Codificação Kardequiana. Presidente da FEB em 1889, ao espinhoso cargo foi reconduzido em 1895, quando mais se agigantava a maré da discórdia e das radicalizações no meio espírita, nele permanecendo até 1900, quando desencarnou. O Dr. Bezerra de Menezes foi membro da Sociedade de Geografia de Lisboa, da Sociedade Auxiliadora da Indústria Nacional, da Sociedade Físicoquímica, sócio e benfeitor da Sociedade Propagadora das Belas-Artes, membro do Conselho do Liceu de Artes e presidente da Sociedade Beneficente Cearense. Escreveu em jornais como “O Paiz”, redigiu “Sentinela da Liberdade”, os “Anais Brasilienses de Medicina”, colaborou na “Reforma”, na “Revista da Sociedade Físico-química” e no “Reformador”. Utilizava os pseudônimos de Max e Frei Gil. O dicionarista J. F. Velho Sobrinho alinha extensa bibliografia de Bezerra de Menezes, relacionando para mais de quarenta obras escritas e publicadas. São teses, romances, biografias, artigos, estudos, relatórios, etc. Bezerra de Menezes desencarnou em 11 de abril de 1900, às 11h30min., tendo ao lado a dedicada companheira de tantos anos, Cândida Augusta. Morreu pobre, embora seu consultório estivesse cheio de uma clientela que nenhum médico queria; eram pessoas pobres, sem dinheiro para pagar consultas. Foi preciso constituir-se uma comissão para angariar donativos visando a possibilitar a manutenção da família. A comissão fora presidida por Quintino Bocayuva. Por ocasião de sua morte, assim se pronunciou Leon Denis, um dos maiores discípulos de Kardec: “Quando tais homens deixam de existir, enlutase não somente o Brasil, mas os espíritas de todo o mundo”. Fonte: Texto incluído nas obras que integram a Coleção Bezerra de Menezes, publicada pela FEB.

quarta-feira, 15 de abril de 2020

5 orações espíritas para melhorar a energia do seu dia

5 orações espíritas para melhorar a energia do seu dia

Dialogue com Deus em busca de paz e harmonia mental

Orações espíritas
Foto: Shutterstock
Antes de se realizar qualquer rito ou orações espíritas, faz-se necessário conhecer melhor sobre a doutrina e o que ela ensina, a fim de atingir supremo resultado pessoal. Surgida na França e criada pelo pedagogo Allan Kardec, a crença defende a união de ciência, religião e filosofia. Os principais pontos do espiritismo são a existência de Deus como ser único, sendo Ele o criador do universo e de todos os seres e, principalmente, na existência da imortalidade da alma.
Por isso que, quando queremos estabelecer uma comunicação com o sagrado, uma prece, sempre que feita de coração puro, pode lhe ajudar a conquistar aquilo que deseja e ganhar grandes proporções. Não existe horário ou local específico para falar com o Senhor, o que realmente fará a diferença é ser sincera em suas palavras e ações no momento do diálogo.

Receba uma vibração pura com estas orações espíritas

1. Para uma vida feliz
Não és um observador distante da vida. Estás na condição de membro do organismo universal, investido de tarefas e responsabilidades, de cujo desempenho, por ti, resultarão a ordem e o sucesso de muitas coisas. A postura de quem observa de fora produz enfoques e conclusões equivocados. No entanto, a participação consciente dá medida correta e propicia melhor compreensão dos dados ao alcance. Considera-te pessoa valiosa no conjunto da Criação, tornando-te, cada dia, mais atuante na Obra do Pai e fazendo-a melhor conhecida e mais considerada. Tu és herdeiro de Deus, e o Universo, de alguma forma, te pertence. (Psicografia de Divaldo P. Franco. Ditado por Joanna de Ângelis, da obra Vida Feliz. Leal Editora)
2 – Oração para criança abençoada
Ajuda-me agora, para que eu te auxilie depois. Não me relegues ao esquecimento, nem me condenes ignorância e à crueldade. Venho ao encontro da tua aspiração, de teu convívio, de tua obra. Em tua companhia estou na condição da argila na mão do oleiro. Hoje, sou sementeira, fragilidade, promessa. Amanhã, porém, serei tua própria realização. Corrige-me, com amor, quando a sombra do erro envolver-me o caminho, para que a confiança não me abandone. Protege-me contra o mal. Ensina-me a descobrir o bem. No me afastes de Deus e ajuda-me a conservar o amor e o respeito que devo às pessoas, aos animais e às coisas que nos cercam. Não me negues tua boa vontade, teu carinho e tua paciência. Tenho tanta necessidade do teu coração, quanto a plantinha tenra precisa da água para prosperar e viver. Dá-me tua bondade e dar-te-ei cooperação. (Psicografado por Francisco Cândido Xavier)
3. Por benevolência
Sem a caridade da lição repetida, o seu esforço não auxiliará a ninguém. Sem a caridade da cooperação, a sua tarefa poderá descer ao isolamento enfermiço. Sem a caridade do estímulo ao companheiro que luta, sofre e chora, no trato com as próprias imperfeições, o orgulho se lhe fará petrificado na própria alma. Sem a caridade do auxílio incessante aos pequeninos, a vaidade viverá fortalecida em nosso espírito invigilante. Sem a caridade do entendimento amigo, a sua franqueza será crueldade. Sem a caridade do concurso desinteressado e fraterno, as suas dificuldades crescerão indefinidamente. Sem caridade em nosso caminho, tudo se converterá em inquietude, sombra e sofrimento. Por isso mesmo, adverte-nos o Evangelho – “fora da caridade ou fora do amor não existe realmente salvação”. (Orações espíritas psicografadas por Francisco Cândido Xavier. Trecho da obra ‘Caridade’)
4. Para momentos de crise
Use calma. A vida pode ser um bom estado de luta, mas o estado de guerra nunca será uma vida boa. Não delibere apressadamente. As circunstâncias, filhas dos Desígnios Superiores, modificam-nos a experiência, de minuto a minuto. Evite lágrimas inoportunas. O pranto pode complicar os enigmas ao invés de resolvê-los. Se você errou desastradamente, não se precipite no desespero. O reerguimento é a melhor medida para aquele que cai. Tenha paciência. Se você não chega a dominar-se, debalde buscará o entendimento de quem não o compreende ainda. Se a questão é excessivamente complexa, espere mais um dia ou mais uma semana, a fim de solucioná-la. O tempo não passa em vão. A pretexto de defender alguém, não penetre o círculo barulhento. Há pessoas que fazem muito ruído por simples questão de gosto. Seja comedido nas resoluções e atitudes. Nos instantes graves, nossa realidade espiritual é mais visível. Em qualquer apreciação, alusiva a segundas e terceiras pessoas, tenha cuidado. Em outras ocasiões, outras pessoas serão chamadas a fim de se referirem a você. (Psicografia de Francisco Cândido Xavier. Trecho do livro Agenda Cristã – FEB Editora)
5. Oração Nossa
Senhor, ensina-nos a orar sem esquecer o trabalho; a dar sem olhar a quem, a servir sem perguntar até quando; a sofrer sem magoar seja a quem for, a progredir sem perder a simplicidade; a semear o bem sem pensar nos resultados; a desculpar sem condições; a marchar para a frente sem contar os obstáculos; a ver sem malícia; a escutar sem corromper os assuntos, a falar sem ferir; a compreender o próximo sem exigir entendimento, a respeitar os semelhantes sem reclamar consideração; a dar o melhor de nós, além da execução do próprio dever sem cobrar taxas de reconhecimento. Senhor, fortalece em nós a paciência para com as dificuldades dos outros, assim como precisamos da paciência dos outros para com as nossas próprias dificuldades. Ajuda-nos para que a ninguém façamos aquilo que não desejamos para nós. Auxilia-nos sobretudo a reconhecer que a nossa felicidade mais alta será invariavelmente aquela de cumprir os desígnios, onde e como queiras. (Psicografia de Francisco Cândido Xavier)
Você pode proferir cada uma dessas orações espíritas durante um dia da semana e repetí-las quando sentir necessidade. A fé pode ter resultados a longo prazo.
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